Vivemos a era da informação, com todas as facilidades, até então, impensáveis para a comunicação, no entanto, muitas vezes, exercemos somente o silêncio.
O silencio é bom, salutar e virtuoso, se o que temos a comunicar, não carregar o benefício, e for dotado de nódoas, ranços, julgamentos ou discórdia, isso sem nem pensar na maledicência, pois, esta, não deve mais fazer parte de nosso universo.
A comunicação é boa, tanto quanto é o silêncio valioso, no momento certo.
Talvez até mais valiosa, seja, pois pode levar luz onde há o escuro da ignorância.
Como saber quando usar a sabedoria do silêncio, ou quando usar a consciência da comunicação?
Quantas vezes já calamos e nos arrependemos, ou quantas vezes falamos e o arrependimento também foi o resultado?
Talvez uma reflexão anterior, sobre o tema, nos esclareça a melhor maneira de nos colocarmos.
Uma meditação profunda que rompa com os limites da vida bruta na matéria, e nos leve ao reconhecimento do quão intricando é os caminhos do vivente alheio ao que campeia à sua volta.
Em todas as situações nas quais estão inseridos, alguma posição espera-se de nós, não estamos no tabuleiro junto de outras vidas apenas para compor a cena, isto é certo.
Por isso vale observar, o quanto somos requisitados, ou o quanto poderemos ser responsabilizados diante do que fizermos, ou do que não fizermos, ou seja, do que comunicamos ou do que silenciamos.
Por Fátima Leite
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