O lugar onde me encontro hoje, é exatamente o lugar onde eu própria me coloquei.
Nem sempre temos a perfeita noção dessa situação e quando nos damos conta ficamos exasperados, por que não é um lugar bom, agradável, muito diferente do que eu gostaria que fosse.
Então o que fazer?
Aceitar e permanecer, num lugar que me causa desconforto, ou procurar sair correndo dele sem saber para onde ir?
Talvez o melhor neste momento seja buscar uma atitude madura digna dos meus propósitos.
Entender que o lugar onde estou é um lugar que me cabe, que me acolhe e me permite viver.
Ser grata pela situação é o começo, dizer para si dentro do coração que chegou neste lugar sem perceber, mas que é um lugar bom, que precisa apenas de alguns ajustes.
E começar a rever o que poderá receber transformação neste lugar.
Talvez os sentimentos guardados precisem ser reciclados.
Os pensamentos gerados e mantidos, precisem ser repensados e liberados aqueles que não levam adiante.
As emoções que prendem ao solo do lugar onde me encontro, são pesadas e devem ser desintegradas, com meu sopro divino.
As amizades que mantenho devem ser otimizadas para que usem a vida dupla do ir e vir, e que eu as abençoe por tudo que são para mim.
Os amores que me fazem apegada também precisam ser limpos, retificados e soltos para que voem para seus futuros.
Tudo que há neste lugar que eu criei precisa ser trabalhado com amorosidade e paz interior.
Então o lugar refletirá o que sou e eu me sentarei nele como uma rainha que governa seu palácio.
Por Fátima Leite .
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