Estamos cansados de tanto pensar.
Por mais nossa mente remonte respostas, não ficamos satisfeitos, temos a sensação que ainda falta.
Não queremos mais o que é superficial e dura pouco.
Há um desejo de experimentar o que nos levará à profundidade do nosso ser.
Tanto ouvimos dizer que somos luz, que somos divinos, mas ninguém tem um mapa para seguirmos até encontrar esse reduto de salutar pureza.
Assim estamos procurando e absorvendo o que nos contam, e nossa mente tenta formular um roteiro que nunca nos leva muito longe.
O certo é que sentimos algo que não é claro nem conseguimos entender, é como uma mensagem íntima que à qualquer momento poderá se mostrar e é baseado neste sentir que vivemos um dia após o outro.
Até quando estaremos nessa corda bamba sem sentirmos segurança em nossas aquisições espirituais?
Porque parece que ao terminar um processo outro se apresenta e não vislumbramos um momento de aplicação.
Podemos nos utilizar da meditação que nos devolverá calma e abriremos espaço dentro de nós para percorrermos.
Se o fizermos com vontade e resolução chegaremos a compreender que nosso coração é um sábio que poderá nos orientar.
Ouviremos a voz do coração e nos sentiremos amparados de um modo nunca sentido.
Se persistirmos nessa prática, chegaremos ao ponto de levarmos o que o coração nos conta para a nossa mente.
E teremos alcançado um objetivo superior, do modo mais simples e singelo que existe.
Por Fátima Leite.
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