O tempo esse enigma, que nos espreita desde o momento em que descemos da nau cósmica para a vida.
Esse enigma tem características estranhas, ora é bom e imprescindível, ora é mau e nos marca profundamente.
No entanto sem o tempo o que seríamos hoje, ou onde estaríamos?
O tempo é um medidor que não podemos saber completamente seu método de medida.
Somos seus reféns e somos seus pupilos, e se o avaliarmos pelo espelho que nos reflete, o teremos por inimigo implacável.
Mas se o avaliarmos como um professor paciente, o teremos por parceiro inconfundível que estará presente e ativo em todas as nossas fases.
O tempo pode ser um grande amor ou um grande desamor, devemos pensar o que queremos que ele seja.
É através dele que recordamos e revivemos tudo que foi bom, mas é através dele também que amargamos tudo que nos feriu.
O que podemos esperar do tempo?
Nada, simplesmente nada, porque ele esvanecesse quando fechamos os olhos ao adormecer.
Mas também é o guardião de nossas horas, ao abrirmos olhos para o novo dia.
O tempo tem cheiro, tem temperatura, tem textura.
E neste momento, como estão esses aspectos do tempo para nós?
Por Fátima Leite.
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