Por que Buscamos as Novidades?

Há em nós um comportamento singular, quase todos nós somos assim.

Quando alguém diz que tem uma novidade, ficamos curiosos.

Tudo que for novo, nos interessa, ainda que não tenha nenhuma relevância ou não nos envolva.

Se pensarmos um pouco, encontraremos um motivo para essa necessidade das novidades.

Tem um significado profundo de que o que está à nossa volta tornou-se corriqueiro e não tem virtude ou promessa para nós.

Da mesma forma também perdeu ou nunca teve o tempero que esperávamos, por isso se não estiver mais por perto, não fará nenhuma diferença.

Mas se houver algo que surja, queremos saber, até que também adquira neutralidade.

Talvez seja o momento de escolhermos o novo para nós e não absorvemos o que chega no vento, nas conversas, ou por algum outro meio conhecido.

A novidade desde agora deverá ser além das aparências, além das mesas prontas, dos comportamentos que carreguem intenções ocultas.

Precisamos amadurecer para que o conhecimento venha a nós como agente transformador, senão será somente mais um punhado de dados brutos que não nos servirá, mas acumulará em nossa mente.

Aqui entra a frase tão repetida nos últimos tempos, que diz: Que menos é mais.

Menos quantidade, mais qualidade, menos conversa e mais ação. Menos ilusão e mais verdade. Menos propostas e mais entregas. Menos rivalidade mais prática das lições. Menos correria e mais profundas respirações.

Por Fátima Leite.