A humanidade vive protegida pela força espiritual.
Desde o início o povo passou pela turbulência e saiu dela fortalecido.
Houve um tempo em que o ser humano vivia integrado com a espiritualidade à tal ponto que recebia muitos avisos, recebia benesses, recebia livramentos.
O ser humano se desenvolveu e foi descobrindo que tinha muitos dons que desconhecia, e foi se encantando pelas possibilidades.
O ser humano evoluiu como sociedade, as leis dos homens são mais amenas que as leis divinas.
Assim houve naturalmente um afastamento.
Hoje o ser humano está quase que sozinho no seu caminho evolutivo, digo sozinho no sentido de sua espiritualidade, mesmo que viva cercado de pessoas iguais a si, está só.
Sim, eu sei que não são todos, mas a grande maioria.
Mesmo alguns de nós que está envolvido com a espiritualidade exterior, ambiental, com ações tantas, ainda assim, falta, ainda assim há um vazio em algum momento das vinte e quatro horas do dia.
Mas isso não significa que esteja de fato desamparado, está sozinho, embora invisivelmente mãos lhe guardem de despencar para o perigo, olhos velem pelo seu sono e um coração de luz o mantenha vivo.
Tudo isso está para o ser humano, mas ele esqueceu, e por isso as vezes busca preencher o vazio com as efemeridades que a vida oferece, que sacia temporariamente sua insatisfação para surgir pouco depois ainda mais forte.
Retomar a conexão espiritual é necessário, é urgente.
Vivemos durante um único dia, muito mais horas envolvidos com a espiritualidade sem termos conhecimento disto, por poucas horas atuamos na matéria efetiva.
Se pararmos neste exato momento e buscar na memória todos os momentos que esteve participativo nas horas do dia, com clareza, com presença, com consciência, ficaremos decepcionados com nós mesmos.
Por Fátima Leite.
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